Popularidade e Seguidores: entenda a diferença!

Publicado: 6 de dezembro de 2018

Ser popular não significa que todos vão amar sua marca ou que você será o mais bem sucedido. Isso é fácil de perceber se você observar os atores de televisão: em geral, são populares, mas não necessariamente amados e/ou mais bem sucedidos.

Você pode ser popular positivamente, ou não…

Os seguidores de uma marca ou um perfil nem sempre querem serem iguais aos outros. Há quem prefira seguir determinada ideia, empresa ou causa, justamente porque isso o diferencia dos outros. É como se ele ou ela quisesse se apropriar do conceito da marca para transmitir aquilo que pensa e sente.

Por isso, nem sempre ter um número alto de seguidores indicará que você é popular de forma positiva. Você pode estar sendo apenas banalizado, seja porque é engraçado ou polêmico, mas não necessariamente impactante. 

Como evitar o lado negativo?

Simplesmente não evite. É, exatamente isso.

Ninguém vai agradar a todos, e se você vende e acredita em água, não adianta querer vender refri só porque alguém que gosta de refri resolveu te seguir.

Ao invés de evitar o lado negativo, assuma suas características e converse com profissionais que de fato entendam como transmitir da melhor forma possível a informação CERTA para quem REALMENTE você deseja atingir.

Se você se espalhar sem critério, vai ser difícil juntar as peças

A qualidade dos seus seguidores vai dizer muito sobre como você é valorizado. E para não ficar apenas na ideia, vamos fazer algumas contas simples:

Imagine que você invista sem critério algum, ao todo o valor de R$ 1.000,00 em uma campanha.

Poderá “atingir” um número alto de pessoas, digamos que (apenas para exemplificar) 100 mil pessoas visualizaram aquilo que você queria mostrar.

Dessas 100 mil, apenas 30% chegam a ir mais a fundo na sua chamada.

Se a porta pela qual elas entraram for larga demais, a quantidade de pessoas que vão cair ali por acaso será grande, e ainda que entrem mais a fundo, talvez estarão apenas seguindo um fluxo, consumindo seus recursos e logo sairão sem nem ao menos entender o que estavam fazendo ali.

Desses 30%, apenas 10% deles irão se aprofundar um pouco mais…

Só para que você entenda o perigo disso:

30% de 100 mil é 30 mil,

e 10% de 30 mil é 3 mil,

ou seja,  3% do total inicial!

Até que a pessoa decida por optar pela sua marca, e tomar a atitude de fazer negócio com você, teremos ainda mais alguns passos a seguir, levando em consideração também, seu ticket médio – confira sobre aqui.

Pois bem, no fim das contas, digamos que dos 3 mil que chegaram até “quase” fazer negócio, apenas 5%, resolvem ir até o final.

Sendo assim 150 pessoas chegam ao ponto de fazer o negócio, e sendo otimista, imagine que todas paguem em dia e dê tudo certo.

Agora, vamos às contas.

Você investiu R$ 1000,00 para trazer 150 clientes. Ao final dessa campanha, cada cliente te custou R$ 6,60.

Se seu produto for de alto valor agregado, digamos, R$ 660,00 por unidade vendida. Esse custo representa cerca de 1%.

Você terá feito um bom negócio?

Parece que sim né?

Vamos analisar isso com calma.

Uma campanha que atinja 100 mil pessoas com um investimento de R$ 1.000,00 não é impossível, mas é bem difícil, sobretudo se não houver já um excelente amparo de atendimento e reconhecimento da sua marca.

Depois de alcança-las, prender a atenção delas e trazer elas mais para perto de você não é algo fácil e se for feito de qualquer jeito, poderá fazer com que ao invés de ela se tornar um cliente, ela vire o anti-cliente – se você quiser conhecer mais sobre esse personagem, clique aqui.

E você não quer isso. É provável que aconteça, mas se for bem orientado poderá aniquilar esse problema dos seus negócios e tornar pessoas insatisfeitas em pessoas encantadas com seu jogo de cintura.

Pois bem, nessa última fase da nossa jornada, vamos finalmente entender porque a popularidade nada tem a ver com o número de seguidores, mas sim, com a qualidade deles.

Quando uma marca é afetiva e todos gostam muito dela, ela está transitando sobre uma linha muito tênue entre ser banal (o famoso bonzinho que só se ferra), ser odiada ou ser desejada.

Mas uma coisa é fato. Quando a marca se valoriza, ela não precisa apelar para ser desejada. Ela não precisa nem demonstrar afeto, vide grandes marcas que primam pelo luxo e pela “seletividade” dos seus consumidores…

Poucos podem adquirir, mas todos querem, se pudessem.

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